Histórias Curtas O Pânico na Garagem: Paulo e o Terrível Gafanhoto

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O Pânico na Garagem: Paulo e o Terrível Gafanhoto

Paulo tinha acabado de chegar em casa.

Ele tinha acabado de abrir o portão e entrou dentro da sua casa com seu carro.

O seu carro já estava na garagem, enquanto sua mulher ainda aguardava a porta da cozinha ser aberta para que ela pudesse descer do carro, com as compras do shopping, mercado, caixa de leite, bolachas e com todos os outros itens que ela tinha arrematado do mercado.

Paulo que é um homem na casa dos 30 anos, alto, magro e com olhos castanhos.

É engenheiro e, apesar de ser responsável e diligente em seu trabalho, é propenso a momentos de preguiça e cansaço, o que o faz apreciar os momentos de tranquilidade em seu carro ouvindo música.

É um homem amoroso e dedicado à sua esposa e filhos, mas também pode ser um pouco desligado e distraído.

Quando Paulo chegou na garagem, desceu do carro lentamente, pois estava com preguiça e um pouco cansado e ele queria mais cinco minutos no carro apenas aproveitando o som daquela música maravilhosa, que lembrava da sua infância.

Ele estava escutando no caminho junto da sua mulher.

Neste exato momento, Paulo desce do carro, ele abre os olhos, depois de ter ficado com os olhos durante 5 minutos fechado apenas refletindo na letra da música.

Ele abre os olhos lentamente e olha para fora.

A garagem estava um tanto quanto escura, pois as luzes do carro já estavam apagadas.

Quando Paulo desceu do carro e sua mulher ficou mais um minuto escutando o final da música, Paulo se depara com uma cena totalmente estranha, uma cena totalmente assustadora para ele.

Ele entrou pela porta do corredor, sentido a porta da cozinha e o que ele viu? Paulo viu um enorme e assustador, terrível, maquiavélico gafanhoto, descansando na maçaneta da porta bem onde Paulo iria pôr a mão.

Paulo ficou muito assustado.

Ele não sabia o que fazer.

Seu corpo entrou em estado de choque, ficou paralisado e, naquele momento, Paulo pensou: UM ENORME SILÊNCIO TOMOU CONTA DO LOCAL Exatamente, esse silêncio foi o que o seu cérebro processou.

Paulo ficou por centenas de segundos, em estado vegetativo.

O seu cérebro parou de produzir informações, seu coração passou a bater lentamente, depois aceleradamente e depois lentamente de novo.

O seu corpo já estava entrando em um estado que ele mesmo não reconhecia, pois Paulo estava aterrorizado.

Nesse momento, Paulo não conseguia pensar mais nada.

Ele estava totalmente imobilizado pelo seu cérebro, estava produzindo naquele momento centenas de milhares de nada.

Paulo precisava fazer alguma coisa, mas a sua alma estava evadida do seu corpo.

Sua mulher não entendeu a cena ao ver Paulo parado, tremendo, suando frio e pálido na frente da porta da cozinha.

Ela olhou para aquela situação e resolveu descer do carro.

A esposa de Paulo, uma mulher forte e determinada, com cabelos escuros e olhos verdes brilhantes.

Gerente de uma loja de moda e com uma personalidade extrovertida e enérgica.

Muito amorosa com Paulo e cuida dele com carinho, mas também impaciente quando ele se perde em seus pensamentos ou fica preguiçoso.

Ela é uma pessoa prática e pragmática, que toma decisões rápidas e assertivas quando é necessário.

E quando ela desce do carro, ela olha para o Paulo e ela fala: Paulo, o que está acontecendo com você? Paulo não fala nada e ela fica por um instante um tanto quanto assustada, mas Paulo continua a tremer, não fala nada, continua pálido.

Sua mulher insiste e fala novamente: Paulo, o que está acontecendo? E ele não fala nada.

Neste momento, ela começou a ficar desesperada também, pois percebeu que algo muito estranho estava acontecendo com Paulo.

E ela pensou: Eu vou dar tempo a ele, eu vou esperar mais um ou dois minutos e vou perguntar novamente.

E foi o que ela fez.

Passaram-se aproximadamente 10 ou 15 minutos e ela insistia de longe, perguntar a Paulo o que estava acontecendo, e nada acontecia, Paulo não respondia.

Ele estava completamente imóvel, estava de pé, completamente parado e com suas pernas trêmulas.

Ela ficou mais assustada e resolveu fazer a pior coisa que ela tinha feito naquele dia.

Ela ligou para a sua mãe.

Quando ela ligou para sua mãe, ela falou: Mãe, deixa eu falar com o pai.

Eu preciso que ele venha aqui me ajudar.

Cheguei em casa e aconteceu uma coisa muito estranha com Paulo.

Ele está aqui paralizado em frente à porta e está tremendo e eu não sei o que fazer.

Eu já tentei falar com ele, mas ele não respondeu.

Você pode vir aqui me ajudar? O pai dela ficou um tanto quanto assustado e um tanto quanto intrigado.

Pensou naquela situação e que situação mais estranha.

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O que será que está acontecendo? - Pensou ele.

Bom, neste caso eu vou lá ver minha filha, mas com certeza o Paulo deve estar precisando de uma certa ajuda médica.

Eu vou fazer o seguinte, enquanto eu me dirijo para a casa deles, eu vou ligar para o SAMU, pode ser que o SAMU chegue antes que eu e resolva a situação.

Feito isso, o pai dela ligou para o SAMU e fez a ligação falando que algo muito estranho estava acontecendo e ele precisava de uma ajuda imediatamente.

E Paulo continuou naquela situação.

Foi quando seu pai chegou.

Na casa dela, nesse momento, o SAMU chegou junto com ele.

Quando o SAMU chegou, o pai dela, ainda na parte de fora da casa, falou: Vocês precisam ir lá ajudar a minha filha a resolver o problema.

O meu genro está tendo algum problema, vocês podem ir.

Sim, claro, falou o atendente do SAMU, correndo para dentro da casa, já levando uma maca e seu kit de primeiros socorros para dentro da casa para corrigir aquela situação.

Mas ao chegar dentro da garagem, o atendente do SAMU, uma bela jovem de mais ou menos 30 anos, olhou para o Paulo e falou: Uau, o que está acontecendo com este ser? Vou chamar o meu supervisor que ainda está dentro da ambulância.

E voltou correndo para lá e chamou o seu supervisor.

Um rapaz alto e forte olhou para ela e falou: O que está acontecendo com o rapaz lá de dentro? Ela falou: Eu não sei, eu preciso da sua ajuda.

Vamos lá ver.

Quando ela chegou correndo e foi lá dentro junto com o rapaz, eles olharam para o Paulo, logo cumprimentaram sua esposa que estava a mais ou menos 3 ou 4 metros dele e também estava com medo de se aproximar de Paulo, pois algo muito estranho estava acontecendo.

Eles olharam, então, para Paulo e tentaram se comunicar com ele.

Logo eles olharam para o Paulo e perguntaram: Ei moço, o que está acontecendo com você? E Paulo nada respondeu.

Foi quando eles tiveram uma ideia.

Vamos botar o Paulo na maca e levar para o hospital.

Feito isso, quando eles colocaram Paulo na maca, algo muito estranho aconteceu.

O gafanhoto emitiu um pequeno ruído, e quando ele fez isso, todo mundo olhou para a maçaneta e viu que tinha um bicho ali, e esse bicho era mais ou menos um gafanhoto de 2 a 3 centímetros, era um filhote ainda.

O gafanhoto, uma criatura pequena, filhote de sua espécie, com cores brilhantes e asas ainda em desenvolvimento.

Curioso e observador, foi atraído pelas luzes da garagem e pela maçaneta da porta.

Inofensivo e indefeso, ele causa um grande susto em Paulo e desencadeia toda a situação.

E aí todos olharam e começaram a rir, descobrindo que aquele poderia ser o motivo da tal situação que ocorreu com Paulo.

Eles olharam para o gafanhoto e a mulher dele falou: Hei, precisamos tirar esse gafanhoto dali da porta.

Coloque aqui nesta sacola do mercado que a gente acabou de pegar.

E o rapaz, o chefe do SAMU, aquele rapaz forte e alto de quase 2 metros de altura, pegou aquele pequeno ser, aquele gafanhoto de uns 2 ou 3 centímetros, e colocou dentro do saco e levou para fora, e falou: Eu vou soltar esse gafanhoto no jardim.

E a mulher do Paulo falou: Não, não solte esse gafanhoto.

Ele está dentro da sacola, precisamos exterminar, pise em cima dele.

E o rapaz, aquele forte homem de 2 metros de altura, olhou para aquela bela moça, que era a sua companheira de jornada no SAMU, e falou: Será que devemos matar esse pequeno gafanhoto indefeso? E a mulher de Paulo olhou para ele e falou: Sim, vocês têm que exterminar, mas porque exterminar o pequeno gafanhoto? Neste exato momento, a alma de Paulo estava voltando para o seu corpo.

Paulo já estava conseguindo dar seus primeiros suspiros normais, conseguindo emitir suas primeiras palavras novamente após aquele episódio, e ele falou: O que aconteceu com aquele monstro horrível que estava me olhando? O que aconteceu? E a mulher dele falou: Nós descobrimos que o motivo do seu pânico foi esse bicho, e então eu resolvi exterminá-lo.

Neste momento, o pai dela não se aguentava e estava deitado no chão rolando, rolando e rolando de tanto rir, de tal situação.

Mas aquele momento era apreensivo, pois a vida do pequeno gafanhoto estava prestes a ser exterminada.

E o Paulo falou: Mulher, faça o que tem que ser feito.

E a mulher olhou para aquele rapaz do SAMU e falou: Moço, você tem uma missão.

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Faça o que deve ser feito.

E aí o rapaz olhou para a moça do SAMU e falou: Eu vou passar essa missão para você, e deu a sacola para ela.

Quando ele deu a sacola para ela, ela olhou nos olhos do pequeno gafanhoto e falou: Meu pequeno amigo, gafanhoto, hoje foi um belo dia na sua vida, e chegou a hora de você fazer a passagem.

Você foi muito feliz aqui na terra, ou não, eu não sei da sua história, mas nesse exato momento, você precisa partir.

Ela olhou firmemente nos olhos dele e se despediu, e pediu desculpa pela tal situação e, com um gesto rápido e decisivo, pisou em cima dele naquele exato momento.

Deu para ouvir o estalo da sua carapaça quebrando.

O pai dela não entendeu muito bem o que tinha acontecido e falou: Por que vocês não apenas soltaram o tal bichinho? Por que tiveram que tirar a vida dele? E ela falou: Paulo, é a parte mais importante da minha vida.

Ele é a pessoa que eu amo, é a pessoa que eu quero estar sempre ao seu lado, e eu não posso fazer com que um pequeno gafanhoto, um pequeno animal ou inseto indefeso, atrapalhe o seu dia, o dia do meu pai, o dia de dois profissionais do SAMU.

Eu não posso deixar que uma pequena situação como essa possa gerar um grande caos na vida de várias pessoas.

Eu fiz o que precisava ser feito.

Pois amanhã esse gafanhoto poderia voltar, caso não tivesse sido exterminado, e ele voltaria para o lugar de onde ele saiu e provavelmente traria mais gafanhotos aqui para a casa, e essa situação poderia ser piorada, pois Paulo entraria em um estado completamente de choque ao ver os demais gafanhotos, e isso geraria um grande caos na vida de todo mundo.

Faça o que deve ser feito, faça suas escolhas como se você não tivesse outra.

E siga em frente, pois o gafanhoto pode ser um pequeno problema que está acontecendo aí com você, e você precisa apenas matar esse gafanhoto para que não tenha problemas maiores amanhã.

O rapaz do SAMU e o sogro dele entenderam o que ela quis dizer e assentiram com a cabeça.

A situação estava resolvida, e Paulo começou a recuperar-se lentamente.

O pequeno gafanhoto foi esquecido, e a vida seguiu seu curso normal.

Nos dias seguintes, Paulo e sua esposa deram risadas da situação inusitada e aproveitaram cada momento juntos.

O gafanhoto não voltou, e a lembrança daquele dia peculiar ficou como uma história engraçada para contar aos amigos e familiares.

Às vezes, nas situações mais inesperadas, é necessário tomar decisões rápidas e firmes para evitar que pequenos problemas se transformem em grandes desafios.

Paulo aprendeu que, apesar do susto inicial, o apoio e o amor de sua esposa o ajudaram a superar o momento difícil e seguir em frente.

E assim, entre risadas e carinho, Paulo e sua esposa continuaram a construir uma vida feliz juntos, enfrentando os desafios do dia a dia com coragem e amor, sempre prontos para resolver qualquer problema que aparecesse, seja ele grande ou pequeno.

FIM

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